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Direitos Autorais na Era Digital: Como proteger e monetizar suas criações online

de Elisângela Dias Menezes abril 23, 2025
escrito por Elisângela Dias Menezes

A era digital trouxe inúmeras oportunidades para artistas, criadores e produtores de conteúdos expandirem seu alcance e distribuírem suas obras para públicos globais, algo antes inimaginável. 

Contudo, com essa democratização do acesso à arte e à informação, surgem novos desafios relacionados à proteção de direitos autorais e à monetização de criações originais. 

Com o aumento da produção e disseminação de conteúdos pela internet, é essencial entender como garantir seus direitos e explorar de forma segura o potencial comercial de suas obras.

O conceito de direitos autorais na era digital abrange todas as criações protegidas por lei, distribuídas em ambientes digitais, como músicas, vídeos, fotografias, textos, designs gráficos, aplicativos, entre outros. 

É fundamental que produtores culturais e criadores estabeleçam estratégias adequadas para proteger essas obras e, ao mesmo tempo, explorá-las comercialmente.

Para garantir essa proteção, o registro da obra intelectual continua sendo um passo crucial, mesmo no contexto digital.

Embora a proteção de direitos autorais surja automaticamente no momento da criação, o registro formal em órgãos como a Biblioteca Nacional, o Escritório de Direitos Autorais ou a Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ), ou registros digitais via blockchain constituem medida preventiva essencial para assegurar seus direitos perante terceiros. 

Outro aspecto relevante é o uso de metadados e marcas d’água digitais, técnicas que permitem identificar e rastrear a autoria de obras publicadas online. Essas ferramentas auxiliam na comprovação de propriedade intelectual em casos de uso indevido ou reprodução não autorizada. 

Além disso, é importante implementar medidas de segurança como contratos de licenciamento digitais, que especificam claramente os direitos concedidos a terceiros, incluindo a finalidade, o período e os territórios abrangidos pela licença.

No que diz respeito à monetização de criações online, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para transformar projetos culturais em fontes de receita sustentável. 

Plataformas como YouTube, Spotify, Patreon e NFTs (Tokens Não Fungíveis) oferecem oportunidades únicas para artistas e produtores explorarem comercialmente suas obras. 

Contudo, é essencial que o uso dessas plataformas seja precedido por um planejamento jurídico adequado para garantir que os direitos autorais sejam devidamente protegidos e respeitados.

Por exemplo, ao disponibilizar vídeos em plataformas como YouTube, é indispensável que o produtor executivo tenha certeza de que possui os direitos necessários para incluir trilhas sonoras ou imagens de terceiros em seus conteúdos. 

O uso inadequado de obras protegidas pode resultar na remoção do vídeo, desmonetização ou até mesmo processos judiciais. 

Da mesma forma, o uso de músicas protegidas em transmissões ao vivo (lives) ou a venda de ilustrações como NFTs requerem contratos de licenciamento específicos para evitar problemas futuros.

Além disso, é importante estar atento às oportunidades oferecidas por licenças abertas, como as da Creative Commons, que permitem a utilização de obras com determinadas permissões, como uso comercial ou modificação da obra original. 

No entanto, é essencial que o produtor compreenda plenamente os termos dessas licenças para evitar a violação dos direitos do autor original. Para mais informações sobre essas licenças, visite o site oficial da Creative Commons.

A gestão jurídica preventiva é um aspecto indispensável para quem deseja proteger e monetizar suas criações online. 

Consultar um advogado especializado em propriedade intelectual e direito digital é fundamental para garantir que todos os contratos sejam elaborados de forma adequada e personalizada para cada projeto. 

Além disso, a orientação jurídica pode auxiliar na identificação de oportunidades estratégicas e na criação de modelos de negócio que favoreçam a exploração comercial das obras de maneira segura e eficaz.

Se você é um produtor de conteúdos que deseja garantir a proteção e a monetização adequada de suas criações online, entre em contato para obter orientação jurídica especializada.

Não abra mão de um suporte completo na elaboração de contratos, registros de obras e licenças personalizadas que assegurem seus direitos e potencializem seus projetos autorais.

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Contratos de produções audiovisuais: proteção jurídica e gestão eficiente para artistas e produtores

abril 23, 2025 0 Comente
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Compliance digital: Segurança e conformidade para empresas

de Elisângela Dias Menezes setembro 27, 2024
escrito por Elisângela Dias Menezes

As práticas de compliance são cada vez mais relevantes no mundo corporativo. Trata-se de um conjunto de estratégias focadas em garantir que as empresas estejam em conformidade com leis, normas e padrões éticos aplicáveis.

Nos últimos anos, o conceito de compliance evoluiu significativamente, especializando-se em diversas áreas, como o compliance trabalhista, que assegura a observância das leis trabalhistas, o compliance fiscal, que garante a conformidade com as exigências tributárias, e o compliance de gestão de pessoas, voltado para as normas de recursos humanos.

Com o aumento das operações no ambiente digital, surge a necessidade de um novo tipo de compliance: o compliance digital. Nesse texto você saberá mais sobre essa nova prática. Caso precise de assistência em sua empresa, conte comigo.

O que é?

O compliance digital pode ser definido como o conjunto de normas, procedimentos e regras que regem o relacionamento da organização e de seus stakeholders com a Internet.

Essa abordagem é crucial para garantir que a empresa esteja em conformidade com a legislação e as normas técnicas que regulam o uso da internet e da tecnologia, tanto no ambiente corporativo quanto no pessoal.

Uma política sólida de compliance digital protege a empresa contra riscos legais, técnicos e reputacionais, como a violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a perda de dados sensíveis e a exposição a ataques cibernéticos. A propósito, a Powerjus criou um livro digital que esclarece todas as dúvidas relacionadas a esta lei. Clique aqui para baixar gratuitamente.

Problemas que podem surgir em empresas sem compliance digital

Empresas que negligenciam essa área estão suscetíveis a incidentes que podem resultar em sanções, multas e perda de confiança dos clientes.

O vazamento de dados devido à má gestão de informações pessoais é um exemplo clássico de risco, podendo gerar multas pesadas e danos irreversíveis à imagem da empresa.

Para construir uma política de compliance digital eficaz, alguns elementos fundamentais devem ser considerados. O primeiro deles é a proteção de dados pessoais.

Boas práticas para garantir a segurança na sua empresa.

Com a LGPD em vigor, as empresas precisam garantir que os dados coletados sejam tratados com o devido cuidado, assegurando a privacidade dos usuários. Isso inclui medidas como o consentimento explícito para o tratamento de dados, a implementação de políticas claras de retenção e exclusão de informações, além de ferramentas para garantir a anonimização de dados sempre que necessário.

Outro ponto essencial é a segurança da informação. Uma política de compliance digital deve estabelecer protocolos de segurança que contemplem tanto a infraestrutura tecnológica quanto o comportamento dos colaboradores.

Recomenda-se o uso de criptografia para proteger dados em trânsito e em repouso, além de firewalls robustos para impedir acessos não autorizados. É importante também implementar controles de acesso rigorosos, que garantam que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações sensíveis.

A governança aliada às boas práticas de compliance

A gestão de riscos é outro pilar importante. Identificar, avaliar e mitigar os riscos digitais que a empresa enfrenta faz parte de uma política de compliance digital bem estruturada. Para isso, é fundamental realizar auditorias periódicas para identificar vulnerabilidades no sistema. O monitoramento constante de atividades suspeitas e a realização de backups regulares ajudam a prevenir a perda de dados em caso de ataques cibernéticos.

Outro aspecto crucial para as empresas é a gestão de dispositivos. Com o aumento do uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, como laptops e smartphones, torna-se indispensável regular o uso desses aparelhos por meio de uma política clara de Bring Your Own Device (BYOD).

Essas políticas normalmente incluem o uso de VPNs seguras para acessar os sistemas corporativos e estabelecem padrões mínimos de segurança para dispositivos conectados à rede da empresa.

Por fim, a cultura organizacional de conformidade é um dos aspectos mais importantes para a implementação de uma política de compliance digital. Isso envolve a educação e o treinamento contínuo dos colaboradores sobre as boas práticas de segurança da informação e sobre as obrigações legais da empresa.

Promover uma cultura em que o compliance digital seja visto como responsabilidade de todos é fundamental para reduzir riscos cibernéticos e garantir a segurança no ambiente digital.

Como se vê, a implementação de um compliance digital exige tanto uma abordagem técnica quanto jurídica. Profissionais especializados são necessários para criar e monitorar essas políticas de maneira eficiente.

O compliance digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que operam no mundo digital. Negócios que adotam políticas sólidas de conformidade digital estão mais bem preparados para enfrentar os desafios desse novo cenário e garantir a confiança de seus clientes.

Sem dúvida, é preciso falar mais sobre esse tema!

setembro 27, 2024 0 Comente
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Direito Digital para muito além da LGPD

de Elisângela Dias Menezes julho 11, 2023
escrito por Elisângela Dias Menezes

Quando se fala em Direito Digital, existe uma associação quase que imediata do termo à LGPD e ao tema da proteção de dados pessoais. Embora a proteção de dados pessoais seja uma parte importante do Direito Digital, esta nova área jurídica abrange muito mais que isso. O Direito Digital é um ramo do Direito que lida com questões legais relacionadas à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e sua aplicação na sociedade digital.

O Direito Digital e a Proteção de Dados estão intimamente relacionados, mas são conceitos diferentes. O Direito Digital é um campo vasto que inclui muitas áreas diferentes, como o Direito Autoral e a Propriedade Intelectual como um todo, além de noções básicas de Direito do Consumidor e Direito Penal. Já a Proteção de Dados é uma área específica do Direito Digital que se concentra na proteção dos dados pessoais dos indivíduos.

Base jurídica

A base jurídica da Proteção de Dados no Brasil é a Lei nº 13.709 de 2018, chamada de Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais ou simplesmente LGPD, que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais realizado por qualquer pessoa ou entidade jurídica, inclusive nos meios digitais. Após amplas discussões, a LGPD passou a vigorar efetivamente no Brasil em setembro de 2020 e é, de fato, uma das leis mais importantes do país no âmbito do Direito Digital.

A LGPD tem grande mérito jurídico e valor social, uma vez que estabelece regras claras para a coleta, armazenamento e uso de dados pessoais por empresas e outras organizações. Assim, o nome, endereço, documentos pessoais e dados sensíveis de todos os indivíduos passaram a ser protegidos contra usos indevidos ou não autorizados. A LGPD também estabelece penalidades para os agentes que violam as regras de proteção de dados.

Mas não apenas os dados pessoais merecem proteção no âmbito do Direito Digital. Existe um vasto campo de regulação jurídica voltada para o uso da Internet. Vale listar alguns campos jurídicos importantes de interação nessa área.

  • Direito Autoral e Propriedade Intelectual: são importantes para proteger os criadores de conteúdo digital contra a pirataria e a violação dos direitos autorais. Isso inclui músicas, filmes, livros, textos, vídeos, software e outros tipos de conteúdo digital.
  • Direito do Consumidor: garante que os consumidores estejam protegidos contra práticas comerciais desleais na Internet. Isso inclui publicidade enganosa, práticas de vendas agressivas e outras formas de comportamento antiético por parte dos fabricantes e comerciantes.
  • Direito Contratual e Responsabilidade Civil (Direito Civil): importante para garantir que as transações comerciais na Internet sejam justas e equitativas para todas as partes envolvidas e para garantir que danos causados em ambiente digital sejam devidamente reparados. Isso inclui contratos de licença de software, acordos de serviço e outros tipos de contratos digitais. Inclui ainda as multas e indenizações por usos indevidos de conteúdos de terceiros na Internet.
  • Direito Trabalhista: garante que os trabalhadores estejam protegidos contra práticas injustas no ambiente de trabalho digital. Isso inclui questões como regulação do home office,  horas extras, salários justos e condições de trabalho seguras.
  • Direito Penal: cuida da responsabilização por crimes cometidos no ambiente digital. Isso inclui crimes como hacking, phishing e outros tipos de atividades criminosas na Internet.
  • Direito Tributário: regula o pagamento de impostos pelas empresas e usuários da Internet sobre suas atividades digitais. Isso inclui questões relacionadas a impostos sobre vendas online e impostos sobre publicidade online.

Cada uma dessas áreas tem sua própria aplicabilidade no atual paradigma da sociedade digital. Além disso, o Direito Digital é uma área em constante evolução e mudanças. Por isso, é muito importante acompanhar as novas tendências da sociedade digital. 

Um bom exemplo é o mercado de blockchain e regulamentação das criptomoedas: A tecnologia blockchain é uma das mais promissoras da atualidade e pode ser usada em muitas áreas diferentes do Direito. A regulamentação das criptomoedas é um tema importante do Direito Digital, que está em constante evolução.

Aliás, o Direito Digital está mudando a forma como as empresas fazem negócios, já que estão usando cada vez mais tecnologia para melhorar seus processos de negócios. Assim, o Direito Digital busca garantir o uso seguro da tecnologia para melhorar processos nas empresas, de modo que possam fornecer serviços mais eficientes e uma melhor experiência aos clientes.

Mudanças no Direito Digital e na sociedade

O Direito Digital também está mudando a forma como os próprios escritórios de advocacia operam. As bancas jurídicas estão aderindo progressivamente ao uso da tecnologia para melhorar seus processos internos. Surgem diariamente novas plataformas de acordo e de automação de documentos jurídicos, exigindo regulação e controle.

Por sua vez, a própria Administração Pública também está cada vez mais inserida nas discussões de Direito Digital. Isso porque o Poder Público tem aderido ao uso de plataformas digitais para fornecer serviços aos cidadãos, exigindo esforços jurídicos na regulação dessas novas formas de interação entre o Governo e os indivíduos.

Os próprios tribunais já incorporaram os ambientes digitais à sua rotina. Assim, audiências virtuais e a digitalização de processos judiciais e de sistemas de controle jurídico são evidências do quanto o Direito Digital vem se tornando importante.

Também quanto aos crimes no meio digital, é de se observar que o crescimento exponencial do uso da tecnologia vem diversificando e acelerando o cometimento de crimes no meio digital, o que exige estudo e frequentes adaptações do Direito Digital para lidar com esses novos tipos de crimes.

Por fim, é importante observar que o uso de técnicas de ciência de dados e inteligência artificial está mudando a forma como o Direito é praticado. O Direito Digital está se integrando cada vez mais a outras áreas de conhecimento, como a própria ciência de dados, e segue atento às novas interações da sociedade com os recursos da inteligência artificial.

Neste cenário, fica o convite para que todos incorporem o conhecimento sobre Direito Digital em sua vida diária, como forma de navegar na Internet de maneira mais segura e responsável. Isso inclui não só, mas principalmente, aprender sobre direitos como consumidor online, entender como seus dados pessoais são coletados e usados ​​online e tomar medidas para proteger suas próprias criações intelectuais e sua privacidade na Internet.

Veja mais discussões sobre LGPD no meu LinkedIn.

julho 11, 2023 0 Comente
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Direito na internet

Cidadania digital: panorama civil de direitos e deveres na Internet

de Elisângela Dias Menezes junho 27, 2023
escrito por Elisângela Dias Menezes

A chamada cidadania digital é essencial para a promoção da liberdade, segurança e privacidade dos indivíduos, transportando valores tradicionalmente garantidos pela Constituição Federal também para os ambientes digitais.

Vivemos tempos digitais. Uma era em que a tecnologia é parte fundamental do nosso cotidiano, nas relações pessoais, profissionais ou nos negócios. Diante da consolidação da sociedade digital, é cada vez mais importante que os cidadãos estejam cientes de seus direitos e deveres também no mundo virtual.

Na esfera virtual, as interações entre a vida digital e o Direito são constantes e têm implicações jurídicas significativas. Cibersegurança, proteção de dados pessoais, termos de uso e políticas de privacidade das plataformas digitais, responsabilidade civil na Internet, criptomoedas, crimes de ódio, crime de falsa identidade ou de falsidade ideológica e crimes contra a honra estão entre as situações que envolvem a vida digital e o Direito.

A cibersegurança é uma preocupação crescente, já que cada vez mais pessoas estão conectadas e a Internet se tornou um ambiente propício para crimes virtuais. A proteção de dados pessoais é fundamental para evitar o uso indevido dessas informações. 

É recomendável que os cidadãos leiam e entendam os termos de uso e as políticas de privacidade das plataformas que utilizam, para garantir que seus dados pessoais estejam seguros.

A responsabilidade civil na Internet também é um tema muito importante. Os cidadãos têm o dever mútuo de respeito à privacidade e à honra alheias, assim como devem conhecer e respeitar a proteção dos direitos autorais e o uso adequado da marca e da imagem de empresas ou instituições.

O uso de criptomoedas, como o Bitcoin, também é um novo hábito digital que tem implicações legais, já que sua negociação pode envolver questões tributárias complexas e perdas econômicas significativas.

Infelizmente, a Internet não é um ambiente livre de crimes e comportamentos prejudiciais aos interesses das comunidades. Crimes de ódio, como o racismo e a homofobia, são condutas ilegais observadas também na esfera virtual.

O pretenso anonimato de quem se posiciona de forma discriminatória é um fator agravante dessas práticas criminosas. A boa notícia, porém, é que o Direito tem se esmerado em aprimorar o uso de tecnologias digitais para identificar e punir os infratores.

Os crimes de falsa identidade ou falsidade ideológica na Internet, como a criação de perfis falsos nas redes sociais, são igualmente graves. Além de seus efeitos próprios, também podem facilitar golpes financeiros e provocar danos à honra e à reputação de outras pessoas.

Novamente, o anonimato tem servido de escudo para esse tipo de infração. Observa-se que só medidas repreensivas não bastam. É preciso conscientização e educação jurídica adequadas para favorecer uma mudança de postura estrutural.

Além disso, os crimes contra a honra, como a difamação e a calúnia, são cada vez mais frequentes na Internet, requerendo a atenção do cidadão. Falta o cuidado e o respeito com relação aos valores pessoais alheios, já que a publicização de desavenças pessoais potencializa os danos.

Entre os muitos casos reais noticiados que ilustram essas situações, podem ser destacados, por exemplo, o vazamento de dados pessoais do Facebook, o ataque de hackers à Sony Pictures e a onda de notícias falsas em período eleitoral no Brasil.

Tais casos reforçam a importância do conhecimento, da prevenção e do cuidado com a manipulação de dados em geral, especialmente, a preocupação necessária com o tratamento de dados estratégicos e pessoais.

Certamente, as citadas notícias alertam a sociedade para os riscos envolvidos no uso inconsciente, passivo e irresponsável da Internet, que acabam por resultar em exposição indevida, crimes virtuais e vulnerabilidade da circulação de informações na rede.

A reflexão sobre as questões que envolvem o comportamento social na Internet é crucial para que todos possam se tornar cidadãos digitais responsáveis e conscientes. A vida digital não deve ser vista como uma realidade apartada da vida real, mas como sua extensão socialmente validada.

Assim, o cidadão deve agir com responsabilidade, conhecendo seus direitos e deveres e buscando sempre a ética e o respeito nas interações no mundo virtual. Só assim poderemos aproveitar ao máximo os benefícios da tecnologia, sem abrir mão da segurança jurídica necessária e do respeito à privacidade, igualmente à dignidade humana.

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junho 27, 2023 0 Comente
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