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Empreendedorismo

Gestão de carreira para artistas e criadores digitais: quais são os principais desafios jurídicos?

de Elisângela Dias Menezes abril 29, 2025
escrito por Elisângela Dias Menezes

No cenário atual da economia criativa, impulsionado por plataformas digitais e redes sociais, a gestão de carreira para artistas e criadores de conteúdo demanda mais do que talento e visibilidade.


A construção de uma trajetória profissional sólida passa, inevitavelmente, por uma estruturação jurídica eficaz. Questões como contratos autorais, uso de imagem, licenciamentos e gestão de direitos se tornaram estratégicas para proteger não apenas o trabalho criativo, como também a própria identidade profissional desses agentes culturais.


Por isso, entender os principais desafios jurídicos na gestão de carreira de artistas é essencial para quem deseja atuar com segurança e longevidade nesse mercado altamente dinâmico e digitalizado.

Por que a gestão jurídica é essencial para artistas e criadores digitais

A gestão jurídica de carreira é, muitas vezes, negligenciada em etapas iniciais, especialmente por artistas independentes ou influenciadores em ascensão.


No entanto, é exatamente nesse momento que os riscos mais críticos podem surgir. O desconhecimento sobre direitos autorais, a ausência de contratos claros para parcerias comerciais, ou a utilização indevida de imagem por terceiros, são exemplos recorrentes que comprometem o controle sobre o próprio trabalho.

Principais riscos jurídicos enfrentados por artistas e influenciadores

O direito autoral, nesse contexto, torna-se um dos pilares da segurança jurídica. Ele garante ao criador o domínio sobre a reprodução, distribuição, adaptação e exibição de suas obras.


Contudo, para que essa proteção seja efetiva, é preciso mais do que a criação: é necessário o registro e, sobretudo, a formalização de acordos com cláusulas bem redigidas e alinhadas à legislação vigente.

Contratos e parcerias: os cuidados necessários para evitar prejuízos

Um dos desafios mais frequentes enfrentados por artistas e criadores é a celebração de contratos sem assessoria jurídica especializada.


Seja na assinatura de contratos de agenciamento, patrocínio, cessão de direitos ou participação em produções audiovisuais, cláusulas abusivas ou omissões podem gerar litígios sérios e perdas financeiras relevantes.

Gestão de imagem e licenciamento: como proteger sua identidade profissional

A gestão de imagem, por exemplo, exige cláusulas específicas que determinem os limites de uso, o prazo de vigência, a territorialidade e o contexto em que o nome ou a imagem do artista poderá ser associada a marcas, ou campanhas.

Já em contratos de licenciamento, é fundamental assegurar que os termos respeitem os interesses criativos e econômicos do titular, evitando a exploração indevida ou a apropriação total por terceiros.

Desafios jurídicos no ambiente digital e nas plataformas de conteúdo

No contexto digital, os riscos jurídicos se ampliam. O ambiente online, embora ofereça oportunidades de alcance e monetização, também facilita violações, como o uso não autorizado de conteúdo protegido, a deepfake com fins comerciais ou o uso indevido de voz e imagem em publicidade automatizada.


Além disso, há um número crescente de disputas relacionadas à monetização de conteúdos em plataformas como YouTube, Spotify e TikTok, que envolvem questões técnicas sobre algoritmos, distribuição de royalties e reconhecimento de autoria.

Por isso, a atuação preventiva com apoio jurídico torna-se recomendável e crucial para garantir que os direitos do artista sejam respeitados desde o início das negociações e em todos os canais de exposição.

A importância da gestão jurídica preventiva na carreira artística

A gestão jurídica preventiva é uma abordagem que antecipa conflitos antes mesmo que eles surjam. Isso inclui o acompanhamento de negociações contratuais, o registro de obras, marcas e nomes artísticos, e a análise de riscos em novas parcerias.


Um artista que registra suas obras junto à Biblioteca Nacional ou via blockchain, por exemplo, protege sua autoria e ganha força probatória em eventual disputa.


O mesmo vale para influenciadores que firmam contratos com agências ou marcas: uma cláusula mal formulada pode significar perda de controle sobre seus próprios canais ou sobre os ganhos gerados pelas campanhas.

A presença de uma assessoria jurídica qualificada garante que os contratos reflitam os reais interesses do profissional e também que todos os aspectos legais estejam contemplados com segurança.

LGPD e compliance digital: atenção redobrada com dados e privacidade

Outro ponto importante é o acompanhamento da conformidade com legislações específicas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), especialmente para criadores que utilizam listas de e-mails, aplicativos ou dados dos seguidores em estratégias de marketing.


A ausência de um plano jurídico nesse sentido pode implicar sanções, danos à imagem pública e perda de oportunidades comerciais.

Atuação jurídica no mercado internacional: o que os artistas precisam saber

No mercado internacional, esse desafio se intensifica, exigindo atenção às normas de propriedade intelectual de outros países, direitos de exibição e negociações com empresas multinacionais.


Por isso, contar com um suporte jurídico alinhado com a dinâmica digital e com as exigências dos contratos de entretenimento globalizados é fundamental para quem deseja expandir sua atuação sem comprometer sua independência criativa.

O papel do advogado especializado em direito digital e propriedade intelectual

A atuação do advogado especializado em propriedade intelectual e direito digital vai muito além da resolução de conflitos. Ele atua como um parceiro estratégico, orientando desde a estruturação inicial da carreira até a gestão de contratos complexos e a proteção da reputação online.


Para artistas, músicos, roteiristas, ilustradores e criadores digitais, essa parceria garante tranquilidade, profissionalismo e liberdade para focar naquilo que realmente importa: a criação e a conexão com o público.

Como estruturar sua carreira com segurança jurídica e estratégia digital

A gestão de carreira para artistas e criadores, portanto, exige uma abordagem jurídica estratégica e personalizada. O desafio não está apenas em reagir a problemas, mas em preveni-los de forma proativa e contínua.


Ao incorporar o direito digital e a propriedade intelectual como pilares da gestão profissional, o artista se posiciona de forma mais competitiva, ética e sustentável em um mercado que valoriza não apenas o talento, como também a capacidade de gerenciar e proteger esse talento com inteligência.


Se você é um artista, produtor cultural ou gestor de inovação e quer entender melhor como proteger seus ativos criativos, contratos e imagem no ambiente digital, busque suporte jurídico especializado e conte com uma atuação jurídica pautada no contexto da economia criativa.

Fortaleça sua carreira com segurança e estratégia.

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abril 29, 2025 0 Comente
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Empoderamento Jurídico

10 perguntas e respostas sobre royalties

de Elisângela Dias Menezes julho 24, 2023
escrito por Elisângela Dias Menezes

Se você está cansado de ouvir a expressão “royalty” ou, no plural, “royalties”, e nunca encontrou uma explicação precisa e simples para o termo, está na hora de entender todas as acepções da palavra e sua aplicabilidade no dia a dia das empresas, empreendedores, cidadãos e autores intelectuais.

Que tal desvendar o tema por meio de dez perguntas e respostas simples?

O que é?

Royalty é uma palavra em inglês que significa regalia ou privilégio. Consiste em uma quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno etc.

De onde vem o nome?

A palavra royalties é o plural de royalty, que significa realeza. Isso explica a origem desta forma de pagamento pelo direito de usufruir de algo, que começou quando as pessoas tinham de pagar ao rei para usar os minerais nas suas propriedades.

Quais os tipos?

Existem vários tipos, como royalties de mineração, royalties de petróleo e gás natural e royalties de propriedade intelectual. Os royalties de petróleo e gás natural são pagos no Brasil ao Governo Federal por empresas que exploram petróleo e gás natural no país. Eles são regulamentados pela Lei nº 9.478/97, que estabelece que os royalties devem ser destinados a estados e municípios produtores desses recursos naturais. 

Já os royalties de mineração e outros recursos naturais são pagos por empresas que exploram minerais em terras públicas ou privadas. O valor pago a título de royalties pode variar dependendo do tipo de contrato estabelecido entre as partes envolvidas. 

Por fim, os royalties de propriedade intelectual são pagos por empresas que utilizam patentes, marcas registradas ou direitos autorais de terceiros.

Como funciona o pagamento?

O pagamento dos royalties, em geral, é feito por meio de contratos entre as partes envolvidas e pode ser realizado com o pagamento de uma taxa fixa ou de uma porcentagem sobre o faturamento bruto.

Quanto se paga?

Os valores pagos a título de royalties de petróleo e gás natural são regulamentados pela Lei nº 9.478/97. Quanto aos royalties de mineração e outros recursos naturais, o valor pago pode variar, dependendo do tipo de contrato estabelecido entre as partes, e os valores levam em consideração diversos fatores econômicos e financeiros relacionados ao mercado. 

Por fim, quanto aos royalties de propriedade intelectual, o pagamento também varia conforme a lógica de valoração dos bens intelectuais junto ao mercado, e o titular dos referidos bens poderá decidir se quer comercializá-los por meio do pagamento de uma taxa fixa ou de uma porcentagem do faturamento bruto da pessoa física ou jurídica autorizada a usá-los.

Quem deve pagar?

Os royalties sobre recursos naturais são pagos por empresas que exploram petróleo, gás natural, minério ou outros ativos de valor econômico no país. Já os royalties sobre propriedade intelectual são pagos por empresas ou pessoas físicas interessadas em explorar economicamente marcas, patentes, desenhos industriais, direitos autorais, know-how ou outros bens intelectuais de terceiros.

Quem deve receber?

O beneficiário de royalties é o titular do ativo econômico, podendo ser pessoa física ou jurídica. No caso dos bens públicos naturais, o titular é o próprio Poder Público. Os valores arrecadados com os royalties de petróleo e gás natural são destinados a estados e municípios produtores desses recursos naturais. No caso dos ativos intelectuais, o titular pode ser o seu criador ou alguém a quem ele tenha transferido a propriedade sobre os bens imateriais.

Como utilizar?

Para usar ativos econômicos mediante pagamento de royalties será preciso iniciar uma negociação com os respectivos titulares de direitos. Se for junto ao Poder Público, será preciso observar as normas e legislações específicas aplicáveis ao assunto. Se for uma negociação privada, relacionada à propriedade intelectual, a transação fluirá com liberdade econômica entre as partes, desde que sejam pagos os tributos cabíveis em cada operação comercial.

Como reivindicar o direito?

Para reivindicar o direito aos royalties é necessário notificar extrajudicialmente ou ingressar com processo judicial contra a pessoa física ou jurídica que está explorando o recurso de maneira indevida.

Como funcionam os royalties em franquias?

Os royalties em franquias são uma modalidade de royalties sobre propriedade intelectual. Eles funcionam como uma taxa paga pelo franqueado ao franqueador para ter o direito de utilizar a marca e o know-how da empresa. Em franquias de produtos, em geral, os royalties variam de 20% a 40% sobre as compras realizadas no mês. Já nas franquias de serviços, as taxas em geral variam entre 4% e 10% do faturamento bruto do franqueado.

Reuni aqui as principais dúvidas que recebo diariamente no meu escritório e redes sociais. Se quiser saber mais sobre o assunto entre contato comigo.

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julho 24, 2023 0 Comente
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